Fonte: http://pt.shvoong.com/business-management/management/1692953-ambiente-interno-das-organiza%C3%A7%C3%B5es/#ixzz1O7cu75i9
Teoria da Administração
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sexta-feira, 3 de junho de 2011
Teoria comportamental
Teoria comportamental da administração (Simon, 1947) é uma teoria aplicada à administração de empresas. A teoria comportamental (ou teoria behaviorista) da administração trouxe uma nova concepção e um novo enfoque dentro da teoria administrativa: a abordagem das ciências do comportamento (behavior sciences approach), o abandono das posições normativas e prescritivas das teorias anteriores ( teorias clássica, das relações humanas e da burocracia) e a adoção de posições explicativas e descritivas. A abordagem comportamental, conhecida como behaviorista, segundo Chiavenato (2003), é caracterizada por ser decorrência da Teoria das Relações Humanas. Assim, sua ênfase ainda se encontra no comportamento humano, porém, leva em consideração o contexto organizacional, de forma mais ampla, abrangendo a influência desse comportamento na organização como um todo e as perspectivas das pessoas diante das organizações. Vale ressaltar que, não se deve confundir a Teoria Behaviorista da Administração com o behaviorismo que se desenvolveu na Psicologia, a partir dos trabalhos de Watson. Apesar de serem semelhantes quanto a ênfase no comportamento humano, essas duas concepções diferem muito quanto ao tratamento de problemas comportamentais. A abordagem comportamental se desenvolveu por volta de 1950, nos Estados Unidos, trazendo novos conceitos e variáveis para a teoria administrativa, principalmente, devido o desenvolvimento das ciências comportamentais, e da Psicologia organizacional. O surgimento de idéias e conclusões, que trazem uma nova perspectiva do homem, foi de extrema importância para a formação da Teoria Comportamental. O homem passa a ser visto como um animal dotado de necessidades que vão além do objetivo apenas financeiro, possuindo necessidades gregárias inerentes ao homem. Passa a ser visto também como um animal dotado de sistema psíquico, ou seja, possui a capacidade de organização de suas próprias percepções frente ao ambiente como um todo. O homem passa ser interpretado como um ser passivo de aprender e mudar suas atitudes. Seu comportamento é orientado para objetivos, podendo cooperar com os outros indivíduos, quando for importante para o alcance dos objetivos o esforço coletivo, ou ainda pode competir com os outros, quando ocorre uma disputa. (CHIAVENATO, 2003)
Sua características são:
1.a ênfase nas pessoas;
2.preocupação com o comportamento organizacional (processo de trabalho);
3.estudo do comportamento humano (motivação humana - teoria de Maslow).
Origens da Teoria ComportamentalDe acordo com Motta (1991, p. 38), vários autores foram importantes para o desenvolvimento da Teoria Comportamental da Administração. Acredita-se que ela, propriamente dita, inicia-se com Hebert Alexander Simon, em 1947 com o livro O Comportamento Administrativo, no qual foram apresentadas novas colocações e trazendo novos conceitos ao tratamento do processo de tomada de decisões e aos limites da racionalidade. Porém, outros autores foram importantes, a maioria deles preocupados, principalmente, com o tratamento de problemas ligados à eficiência, buscando novas variáveis, como motivação, tensão e necessidades individuais para a solução deles. De acordo com Chiavenato (2003), as experiências que deram base a Teoria Comportamental surgiram ainda na Teoria das Relações Humanas, com Lewin, e ainda considera alguns conceitos dessa teoria, porém a Teoria Comportamental veio como uma crítica tanto a Teoria Clássica, que dá muita ênfase nas tarefas, como a Teorias das Relações Humanas, que dá muita ênfase nas pessoas. A Teoria Comportamental mostra-se completamente oposta aos conceitos formais e à posição rígida e mecânica da Teoria Clássica. Mostra-se também completamente oposta às prescrições ingênuas e românticas da Teoria Humanística. Conforme Motta (1991), não aceitava, por exemplo, a idéia de que bastasse apenas a satisfação do trabalho para gerar a eficiência. A Teoria Comportamental ou Behaviorismo, para Motta (1994), tem grande importância na Teoria das Organizações, pois se percebe que ela rompe com os enfoques antigos da Escola Clássica e da Teoria das Relações Humanísticas.
Sua características são:
1.a ênfase nas pessoas;
2.preocupação com o comportamento organizacional (processo de trabalho);
3.estudo do comportamento humano (motivação humana - teoria de Maslow).
Origens da Teoria ComportamentalDe acordo com Motta (1991, p. 38), vários autores foram importantes para o desenvolvimento da Teoria Comportamental da Administração. Acredita-se que ela, propriamente dita, inicia-se com Hebert Alexander Simon, em 1947 com o livro O Comportamento Administrativo, no qual foram apresentadas novas colocações e trazendo novos conceitos ao tratamento do processo de tomada de decisões e aos limites da racionalidade. Porém, outros autores foram importantes, a maioria deles preocupados, principalmente, com o tratamento de problemas ligados à eficiência, buscando novas variáveis, como motivação, tensão e necessidades individuais para a solução deles. De acordo com Chiavenato (2003), as experiências que deram base a Teoria Comportamental surgiram ainda na Teoria das Relações Humanas, com Lewin, e ainda considera alguns conceitos dessa teoria, porém a Teoria Comportamental veio como uma crítica tanto a Teoria Clássica, que dá muita ênfase nas tarefas, como a Teorias das Relações Humanas, que dá muita ênfase nas pessoas. A Teoria Comportamental mostra-se completamente oposta aos conceitos formais e à posição rígida e mecânica da Teoria Clássica. Mostra-se também completamente oposta às prescrições ingênuas e românticas da Teoria Humanística. Conforme Motta (1991), não aceitava, por exemplo, a idéia de que bastasse apenas a satisfação do trabalho para gerar a eficiência. A Teoria Comportamental ou Behaviorismo, para Motta (1994), tem grande importância na Teoria das Organizações, pois se percebe que ela rompe com os enfoques antigos da Escola Clássica e da Teoria das Relações Humanísticas.
Teoria das Relações Humanas
A Teoria das Relações Humanas, ou Escola das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova Iorque, em 1929. Com a "Grande Crise" todas as verdades até então aceites são contestadas na busca da causa da crise. As novas idéias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspetiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos.
Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais caraterísticas desses modelos são:
O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico.
O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização.
A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.
As principais origens da Teoria das Relações Humanas são as seguintes:
Essas teorias criaram novas perspetivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. Com os novos estudos, o foco mudou e, do Homo economicus o trabalhador passou a ser visto como "homo social". As três principais caraterísticas desses modelos são:
O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo corportamento é simples e mecânico.
O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica.
Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio, e auto-realização.
A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social.
As principais origens da Teoria das Relações Humanas são as seguintes:
- A necessidade de se humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. Neste sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento tipicamente americano e voltade para uma democratização dos conceitos administrativos.
- O desenvolvimento das chamadas ciências humanas, principalmente a psicologia e a sociologia, bem como a sua crescente influência intelectual e suas primeiras tentativas de aplicação à organização industrial.
- As idéias da filosofia pragmática de Jonh Dewey e da Psicologia Dinâmica de Kurt Lewin foram capitais para o humanismo na Administração, Elton Mayo é considerado o fundador da escola. Dewey, indiretamente, e Lewin, mais diretamente, também contribuíram enormemente para a sua concepção. Também a sociologia de Pareto foi fundamental,m apesar de nenhum dos autores do movimento inicial ter tido contato direto com a sua obra, mas apenas com o seu maior divulgador na época, nos Estador Unidos.
- As conclusões da Experiência de Hawthorne, desenvolvida entre 1927 e 1932, sob a coordenação de Elton Mayo, pondo em xeque os principais postulados da Teoria Clássica da Administração.
Teoria da Burocracia
A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que, partindo da premissa de que o traço mais relevante da sociedade ocidental, no século XX, era o agrupamento social em organizações, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. Weber descreve a organização dos sistemas sociais ou burocracia, num sentido que vai além do significado pejorativo que por vezes tem. Burocracia é a organização eficiente por excelência. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas.mas acaba se esquecendo dos aspectos váriaveis que se devem ser considerados, o que na sua negligencia acaba trazendo diversas disfunções na realização de ações especificas Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:
•Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito.
•Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências.
•Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema.
•Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra.
•Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas.
•Separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios de produção - não os possuem.
•Profissionalização dos funcionários.
•Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.
Disfunções da Burocracia:
•Internalização das regras: Elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas.
•Excesso de Formalismo e papelatório: Torna os processos mais lentos.
•Resistências às Mudanças.
•Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam.
•Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior, toma decisões, independentemente do que conhece sobre o assunto.
•Superconformidade as Rotinas: Traz muita dificuldade de inovação e crescimento.
•Exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa.
•Dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna dificil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas.
•A Burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana.
Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado.
•Formalização: existem regras definidas e protegidas da alteração arbitrária ao serem formalizadas por escrito.
•Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica, de forma a evitar conflitos na atribuição de competências.
•Hierarquia: o sistema está organizado em pirâmide, sendo as funções subalternas controladas pelas funções de chefia, de forma a permitir a coesão do funcionamento do sistema.
•Impessoalidade: as pessoas, enquanto elementos da organização, limitam-se a cumprir as suas tarefas, podendo sempre serem substituídas por outras - o sistema, como está formalizado, funcionará tanto com uma pessoa como com outra.
•Competência técnica e Meritocracia: a escolha dos funcionários e cargos depende exclusivamente do seu mérito e capacidades - havendo necessidade da existência de formas de avaliação objetivas.
•Separação entre propriedade e administração: os burocratas limitam-se a administrar os meios de produção - não os possuem.
•Profissionalização dos funcionários.
•Completa previsibilidade do funcionamento: todos os funcionários deverão comportar-se de acordo com as normas e regulamentos da organização a fim de que esta atinja a máxima eficiência possível.
Disfunções da Burocracia:
•Internalização das regras: Elas passam a de "meios para os fins", ou seja, às regras são dadas mais importância do que às metas.
•Excesso de Formalismo e papelatório: Torna os processos mais lentos.
•Resistências às Mudanças.
•Despersonalização: Os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam.
•Categorização como base no processo decisorial: O que tem um cargo maior, toma decisões, independentemente do que conhece sobre o assunto.
•Superconformidade as Rotinas: Traz muita dificuldade de inovação e crescimento.
•Exibição de poderes de autoridade e pouca comunicação dentro da empresa.
•Dificuldade com os clientes: o funcionário está voltado para o interior da organização, torna dificil realizar as necessidades dos clientes tendo que seguir as normas internas.
•A Burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana.
Uma dada empresa tem sempre um maior ou menor grau de burocratização, dependendo da maior ou menor observância destes princípios que são formulados para atender à máxima racionalização e eficiência do sistema social (por exemplo, a empresa) organizado.
Teoria Clássica da Administração
Introdução
No século XX, o panorama industrial tinha características e elementos para inspirar uma Ciência da Administração: uma imensa variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, problemas de baixos rendimentos dos recursos utilizados, desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, intensa concorrência, alto volume de perdas por decisões mal formuladas, isso tudo levou a divisão do trabalho entre os que pensam e executam , os primeiros fixam os padrões de produção , descrevem os cargos estudam métodos e técnicas de trabalho. Esse panorama levou os autores clássicos a desenvolver uma Ciência da Administração.
A Teoria Clássica, teve o seu início na França e 1916, tendo como fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas para o seu trabalho.
Nos Estados Unidos, Taylor desenvolvia a Administração Científica, com ênfase nas tarefas, no operário em si.
O objetivo principal das duas teorias era o mesmo: a busca da eficiência das organizações.
Henri Fayol e Sua Obra
Henri Fayol (1841 – 1925), o Fundador da Teoria Clássica , nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris , vivendo assim as conseqüências da Revolução Industrial e da I Guerra Mundial.
Formou-se em engenharia de minas aos 19 anos e entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera , foi promovido a gerente aos 25 anos e para Diretor Geral em 1888 com 47 anos, se aposentou em 1918, durante esse período salvou sua industria da falência.
Fayol expôs sua Teoria da Administração em seu livro Administration Industrielle et Générale , publicado em 1916. Suas idéias também foram divulgadas por Gulick e Urwick .
Nos últimos anos de sua vida, Fayol voltou-se para a administração pública, estudando os problemas dos serviços públicos e lecionando na Escola Superior de Guerra de Paris.
Abordagem Simplificada da Teoria Clássica
A Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Partia da organização e da estrutura como um todo, para garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas departamentos, seções ou pessoas como executores de tarefas e ocupantes de cargos .
A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e universal da organização. A qual partia da estruturação de toda organização e chegava finalmente ao indivíduo.
Henri Fayol o criador da Teoria Clássica, dividiu as funções da empresa e criou os princípios gerais da administração, que são as bases da administração como ciência, estes princípios são úteis para estruturar qualquer organização seja qual for seu ramo de atividade e seu tamanho.
Fayol e as Seis Funções Básicas da Empresa
Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a abordagem analítica e concreta de Taylor.
Fayol via a organização como um corpo – o "corpo empresarial". As atividades desse corpo eram encaixadas em seis funções;
1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.
2. Funções comerciais, relacionadas com a compra venda e permutação/troca.
3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
5. Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
6. Funções administrativas, relacionadas com as outras cinco funções integradas, pairando acima delas.
As Funções Administrativas
Sobre as funções administrativas, Fayol definiu elementos da Administração, ou funções do administrador, a saber;
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
4. Coordenar: ligar, unir harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
5. Controlar: verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens dadas.
Fayol propôs-se a escrever sobre a função administrativa com o propósito de diferenciá-la das funções técnicas e comerciais, confundidas pelos executivos que compreendiam mal.
Ela se repartia por todos os níveis da empresa e não era privativa da alta cúpula, ou seja, não se concentrava exclusivamente no topo da empresa, não era privilégio dos diretores, sendo distribuída proporcionalmente por todos os níveis hierárquicos.
Os 14 Princípios Gerais Da Administração
Fayol refletiu sobre sua própria experiência como gerente e identificou diversas técnicas ou métodos administrativos que havia aplicado e que, em sua opinião, haviam fortalecido o corpo organizacional ou tinham-no ajudado a funcionar. Apesar dos receios de que pudesse ser mal interpretado (como foi), dado que se poderia pensar que estivesse propondo leis universais ao chamar de princípios a esses procedimentos, Fayol propôs quatorze deles, argumentando com os leitores, conforme uma citação que diz, "... não existe nada rígido ou absoluto quando se trata de problemas de administração, é tudo uma questão de proporção". Consequentemente, se encararmos a lista de princípios a seguir como um conjunto de tópicos importantes e diretrizes que em certos casos os gerentes podem aplicar, a nossa atitude estará próxima do espírito que foram originalmente sugeridos.
Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
Autoridade e responsabilidade: autoridade e o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade e significa ter o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito às normas estabelecidas.
Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.
Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.
Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo.
Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
Equidade ( reconhecer o direito de cada um): amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal.
Estabilidade do pessoal: a rotatividade das pessoas tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor.
Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.
Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são as forças da organização.
No século XX, o panorama industrial tinha características e elementos para inspirar uma Ciência da Administração: uma imensa variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, problemas de baixos rendimentos dos recursos utilizados, desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, intensa concorrência, alto volume de perdas por decisões mal formuladas, isso tudo levou a divisão do trabalho entre os que pensam e executam , os primeiros fixam os padrões de produção , descrevem os cargos estudam métodos e técnicas de trabalho. Esse panorama levou os autores clássicos a desenvolver uma Ciência da Administração.
A Teoria Clássica, teve o seu início na França e 1916, tendo como fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas para o seu trabalho.
Nos Estados Unidos, Taylor desenvolvia a Administração Científica, com ênfase nas tarefas, no operário em si.
O objetivo principal das duas teorias era o mesmo: a busca da eficiência das organizações.
Henri Fayol e Sua Obra
Henri Fayol (1841 – 1925), o Fundador da Teoria Clássica , nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris , vivendo assim as conseqüências da Revolução Industrial e da I Guerra Mundial.
Formou-se em engenharia de minas aos 19 anos e entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera , foi promovido a gerente aos 25 anos e para Diretor Geral em 1888 com 47 anos, se aposentou em 1918, durante esse período salvou sua industria da falência.
Fayol expôs sua Teoria da Administração em seu livro Administration Industrielle et Générale , publicado em 1916. Suas idéias também foram divulgadas por Gulick e Urwick .
Nos últimos anos de sua vida, Fayol voltou-se para a administração pública, estudando os problemas dos serviços públicos e lecionando na Escola Superior de Guerra de Paris.
Abordagem Simplificada da Teoria Clássica
A Teoria Clássica se caracterizava pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Partia da organização e da estrutura como um todo, para garantir a eficiência de todas as partes envolvidas, fossem elas departamentos, seções ou pessoas como executores de tarefas e ocupantes de cargos .
A análise das tarefas de cada indivíduo cedeu lugar a uma visão global e universal da organização. A qual partia da estruturação de toda organização e chegava finalmente ao indivíduo.
Henri Fayol o criador da Teoria Clássica, dividiu as funções da empresa e criou os princípios gerais da administração, que são as bases da administração como ciência, estes princípios são úteis para estruturar qualquer organização seja qual for seu ramo de atividade e seu tamanho.
Fayol e as Seis Funções Básicas da Empresa
Fayol partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural, superando a abordagem analítica e concreta de Taylor.
Fayol via a organização como um corpo – o "corpo empresarial". As atividades desse corpo eram encaixadas em seis funções;
1. Funções técnicas, relacionadas com a produção de bens e serviços da empresa.
2. Funções comerciais, relacionadas com a compra venda e permutação/troca.
3. Funções financeiras, relacionadas com a procura e gerência de capitais.
4. Funções de segurança, relacionadas com a proteção e preservação dos bens e das pessoas.
5. Funções contábeis, relacionadas com inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.
6. Funções administrativas, relacionadas com as outras cinco funções integradas, pairando acima delas.
As Funções Administrativas
Sobre as funções administrativas, Fayol definiu elementos da Administração, ou funções do administrador, a saber;
1. Prever: visualizar o futuro e traçar o programa de ação.
2. Organizar: constituir o duplo organismo material e social da empresa.
3. Comandar: dirigir e orientar o pessoal.
4. Coordenar: ligar, unir harmonizar todos os atos e todos os esforços coletivos.
5. Controlar: verificar que tudo ocorra conforme as regras estabelecidas e as ordens dadas.
Fayol propôs-se a escrever sobre a função administrativa com o propósito de diferenciá-la das funções técnicas e comerciais, confundidas pelos executivos que compreendiam mal.
Ela se repartia por todos os níveis da empresa e não era privativa da alta cúpula, ou seja, não se concentrava exclusivamente no topo da empresa, não era privilégio dos diretores, sendo distribuída proporcionalmente por todos os níveis hierárquicos.
Os 14 Princípios Gerais Da Administração
Fayol refletiu sobre sua própria experiência como gerente e identificou diversas técnicas ou métodos administrativos que havia aplicado e que, em sua opinião, haviam fortalecido o corpo organizacional ou tinham-no ajudado a funcionar. Apesar dos receios de que pudesse ser mal interpretado (como foi), dado que se poderia pensar que estivesse propondo leis universais ao chamar de princípios a esses procedimentos, Fayol propôs quatorze deles, argumentando com os leitores, conforme uma citação que diz, "... não existe nada rígido ou absoluto quando se trata de problemas de administração, é tudo uma questão de proporção". Consequentemente, se encararmos a lista de princípios a seguir como um conjunto de tópicos importantes e diretrizes que em certos casos os gerentes podem aplicar, a nossa atitude estará próxima do espírito que foram originalmente sugeridos.
Divisão do trabalho: consiste na especialização das tarefas e das pessoas para aumentar a eficiência.
Autoridade e responsabilidade: autoridade e o direito de dar ordens e o poder de esperar obediência. A responsabilidade é uma conseqüência natural da autoridade e significa ter o dever de prestar contas. Ambas devem estar equilibradas entre si.
Disciplina: depende da obediência, aplicação, energia, comportamento e respeito às normas estabelecidas.
Unidade de comando: cada empregado deve receber ordens de apenas um superior. É o princípio da autoridade única.
Unidade de direção: uma cabeça e um plano para cada conjunto de atividades que tenham o mesmo objetivo.
Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais: os interesses gerais devem sobrepor-se aos interesses particulares.
Remuneração do pessoal: deve haver justa e garantida satisfação para os empregados e para a organização em termos de retribuição.
Centralização: refere-se à concentração da autoridade no topo da hierarquia da organização.
Cadeia escalar: é a linha de autoridade que vai do escalão mais alto ao mais baixo.
Ordem: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar. É a ordem material e humana.
Equidade ( reconhecer o direito de cada um): amabilidade e justiça para alcançar lealdade do pessoal.
Estabilidade do pessoal: a rotatividade das pessoas tem um impacto negativo sobre a eficiência da organização. Quanto mais tempo uma pessoa permanecer num cargo, tanto melhor.
Iniciativa: a capacidade de visualizar um plano e assegurar pessoalmente o seu sucesso.
Espírito de equipe: harmonia e união entre as pessoas são as forças da organização.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Administração Científica
*Objetivos principal da administração:
O principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máxmio de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado.
*Identidade de interesse de empregados e empregadores:
Taylor saliente que a maioria das pessoas crê que os interesses fundamentais dos empregadores e dos empregados sejam necessariamente antagônicos. É preciso dar ao trabalhador o que ele mais deseja:
=>altos salários
e ao empregador também, o que ele realmente almeja:
=>baixo custo de produção.
* Influência da produção na prosperidade de empregadores e empregador:
Ninguém atingirá maior prosperidade sem que tenha atingido o mais alto grau de eficiência e de produtividade. Os lucros que as empresas obtêm com a substituição de métodos empíricos por métodos científicos, bem como a economia de tempo e o consequente acréscimo de rendimento obtido pela eliminação de movimentos lentos e ineficientes e sua substituição por movimentos rápidos em todas as tarefas.
*A Administração científica e o Sistema de Iniciativa e incentiva:
Dar incentivo ao operário, através de prêmios por aumento de produção, deiando-lhe porém a iniciativa de escolher o seu método de trabalho individual, só pode levar a resultados baixos. O operário não tem capacidade nem meios de analisar cientificamente o seu trabalho e de estabelecer qual o processo ou método mais eficiente.
Taylor assegura que o administrador comum deixa ao arbítrio do operário escolher o método melhor e mais econômico para realizar o seu trabalho, por que ele acredita que sua função seja induzir o trabalhador a usar atividade, o melhor esforço, os conhecimentos tradicionais, a habilidade, a inteligência e a boa vontade em uma palavra, sua iniciativa, no sentido de dar ao patrã o maior rendimento possível. O problema principal da administração comum consiste então em se obter a iniciativa do operário. Para tanto, utiliza outro recurso, o incentivo, que é dado através de promessas de promoçaõ, salários mais elevados sob a forma de boa remuneração por peça produzida, etc.
A este sistema deu-se o nome deadministração por iniciativa ou incentivo, cuja preferência tem sido universal e tão grande, que nenhuma das vantagens apontadas no sistema de administração científica convence o diretor comum de que outro sistema seja melhor.
*Princípios de Administração Científica:
A gerência passa a ter novas atribuições e responsabilidades, descritas pelos quatro princípios:
=>Princípio do Planejamento.
=>Princípio do Preparo.
=>Princípio do Controle.
=>Princípio da Execução.
*Outros princípios implícitos de Administração Científica:
* Divisão do Trabalho e Especialização do trabalhador:
Taylor foi o primeiro a fazer uma análise completa do cargo ou funçaõ, desdobrando-o em suas partes componentes. Procedeu à sua divisão e subdivisão, chegando finalmente aos movimentos necessários a cda operação, os quais em seguida cronometou, estabelencendo então padrões e tempos de execução do trabalho.
Verificou que o trabalho pode ser executado melhor e mais economicamente através da subdivisão das funções. Estas normas encontraram rápido aplicação na indústria de todo o mundo, entendendopse praticamente a todo campo de atividades. O operário deve ajustar-se aos cargos descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo método. O essencial é a atividade do planejamento e não a capacidade do operário, pois a sua superespecialização escazia a necessidade de qualificação de sua parte.
* Supervisão Funcional:
Essa nova doutrina de eficiência de trabalho exigiu uma completa mudança de idéias de organização de empresas na época. A organização do tipo linear ou militar extremamente centralizada, com um chefe geral comandando subchefes que, por sua vez, comandam grupos, em escalões hierárquicos sucessivos que descem até o operário, não se adapta ao tipo de administração científica de Taylor.
Para Taylor, a característica mais marcante e visível da administração funcional consiste no fato de que cada operário, em lugar de pôr-se em contato direto com a administração num único ponto, isto é, por intermédio de seu chefe de turma, recebe orientação e ordens diárias de 8 encarregados diferentes, cada um dos quais desempenhando sua própria função particular.
Tal concepção trouxe muitos ataques ao seu idealizador, pois se argumentava que um homem não pode subordinar-se a dois ou mais superiores. Todavia, a proposição do tipo funcional de administração foi uma verdadeira revolução, e mais do que isto, foi uma precisão notável, na época, do rumo que os problemas administrativos e empresariais haveriam de tormar com a crescente complexidade das empresas.
O principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máxmio de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado.
*Identidade de interesse de empregados e empregadores:
Taylor saliente que a maioria das pessoas crê que os interesses fundamentais dos empregadores e dos empregados sejam necessariamente antagônicos. É preciso dar ao trabalhador o que ele mais deseja:
=>altos salários
e ao empregador também, o que ele realmente almeja:
=>baixo custo de produção.
* Influência da produção na prosperidade de empregadores e empregador:
Ninguém atingirá maior prosperidade sem que tenha atingido o mais alto grau de eficiência e de produtividade. Os lucros que as empresas obtêm com a substituição de métodos empíricos por métodos científicos, bem como a economia de tempo e o consequente acréscimo de rendimento obtido pela eliminação de movimentos lentos e ineficientes e sua substituição por movimentos rápidos em todas as tarefas.
*A Administração científica e o Sistema de Iniciativa e incentiva:
Dar incentivo ao operário, através de prêmios por aumento de produção, deiando-lhe porém a iniciativa de escolher o seu método de trabalho individual, só pode levar a resultados baixos. O operário não tem capacidade nem meios de analisar cientificamente o seu trabalho e de estabelecer qual o processo ou método mais eficiente.
Taylor assegura que o administrador comum deixa ao arbítrio do operário escolher o método melhor e mais econômico para realizar o seu trabalho, por que ele acredita que sua função seja induzir o trabalhador a usar atividade, o melhor esforço, os conhecimentos tradicionais, a habilidade, a inteligência e a boa vontade em uma palavra, sua iniciativa, no sentido de dar ao patrã o maior rendimento possível. O problema principal da administração comum consiste então em se obter a iniciativa do operário. Para tanto, utiliza outro recurso, o incentivo, que é dado através de promessas de promoçaõ, salários mais elevados sob a forma de boa remuneração por peça produzida, etc.
A este sistema deu-se o nome deadministração por iniciativa ou incentivo, cuja preferência tem sido universal e tão grande, que nenhuma das vantagens apontadas no sistema de administração científica convence o diretor comum de que outro sistema seja melhor.
*Princípios de Administração Científica:
A gerência passa a ter novas atribuições e responsabilidades, descritas pelos quatro princípios:
=>Princípio do Planejamento.
=>Princípio do Preparo.
=>Princípio do Controle.
=>Princípio da Execução.
*Outros princípios implícitos de Administração Científica:
- Estudar o trabalho dos operários, decompô-lo em seus movimentos elementares e comnometrá-lo para, após uma análise cuidadosa, eliminar ou reduzir os movimentos inúteis e aperfeiçoar e racionalizar os movimentos úteis.
- Estudar cada trabalha antes de fixar o modo como deverá ser executado.
- Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com as tarefas que lhes serão atribuídas.
- Dar aos trabalhadores instruções técnicas sobre o modo de trabalhar, ou seja, treiná-los adequadamente.
- Separar as funções de preparação e as de execução, dando-lhes atribuições precisas e delimitadas.
- Especializar e treinar os trabalhadores, tanto na preparação e no controle do trabalho quanto na sua execução.
- Preparar a produção, ou seja, planejá-la e estabelecer prêmios e incentivos para quando forem atingidos os padrões estabelecidos, bem como outros prêmios e incentivos maiores para quando os padrões forem ultrapassados.
- Padronizar os utensílios, os materiais, o maquinário e o equipamento e os métodos e processos de trabalho a serem utilizados.
- Dividir proporcionalmente ( entre a empres, os acionistas, os trabalhadores e os consumidores) as vantagens que resultarem do aumento da produção proporcionado pela racionalização.
- Controlar a execução do trabalho, para mantê-lo nos níveis desejados, aperfeiçoá-lo, corrigi-lo e premiá-lo.
- Classificar de forma prática e simples os equipamentos, os processos e os materiais a serem empregados ou produzidos, de forma a tornar fácil o seu trato e o seu uso.
* Divisão do Trabalho e Especialização do trabalhador:
Taylor foi o primeiro a fazer uma análise completa do cargo ou funçaõ, desdobrando-o em suas partes componentes. Procedeu à sua divisão e subdivisão, chegando finalmente aos movimentos necessários a cda operação, os quais em seguida cronometou, estabelencendo então padrões e tempos de execução do trabalho.
Verificou que o trabalho pode ser executado melhor e mais economicamente através da subdivisão das funções. Estas normas encontraram rápido aplicação na indústria de todo o mundo, entendendopse praticamente a todo campo de atividades. O operário deve ajustar-se aos cargos descritos e às normas de desempenho estabelecidas pelo método. O essencial é a atividade do planejamento e não a capacidade do operário, pois a sua superespecialização escazia a necessidade de qualificação de sua parte.
* Supervisão Funcional:
Essa nova doutrina de eficiência de trabalho exigiu uma completa mudança de idéias de organização de empresas na época. A organização do tipo linear ou militar extremamente centralizada, com um chefe geral comandando subchefes que, por sua vez, comandam grupos, em escalões hierárquicos sucessivos que descem até o operário, não se adapta ao tipo de administração científica de Taylor.
Para Taylor, a característica mais marcante e visível da administração funcional consiste no fato de que cada operário, em lugar de pôr-se em contato direto com a administração num único ponto, isto é, por intermédio de seu chefe de turma, recebe orientação e ordens diárias de 8 encarregados diferentes, cada um dos quais desempenhando sua própria função particular.
Tal concepção trouxe muitos ataques ao seu idealizador, pois se argumentava que um homem não pode subordinar-se a dois ou mais superiores. Todavia, a proposição do tipo funcional de administração foi uma verdadeira revolução, e mais do que isto, foi uma precisão notável, na época, do rumo que os problemas administrativos e empresariais haveriam de tormar com a crescente complexidade das empresas.
Administração e suas Perspectivas
A tarefa básica da Adminstração é a de fazer as coisas através das pessoas. Seja nas indústrias, no comércio, nas organizações militares ou em qualquer forma de empreendimento humano, a eficácia com que as pessoas trabalham em conjunto para conseguir objetivos comuns depende principalmente da capacidade daqueles que exercem função administrativa.
O trabalho do administrador em uma organização qualquer , seja ele um supervisor de primeira linha ou o dirigente máximo da organização, é essencialmente o mesmo. Não há, neste sentido, uma distinção básica entre diretores, geralmente, chefes ou supervisores, como administradores. Além do mais, os princípios gerais relacionados com a tarefa de administrar se aplicam a qualquer tipo ou tamanho de organização, seja ela uma grande indústria, uma cadeia de supermecados, uma escola, um clube, um hospital ou uma empresa de consultoria.
Toda organização, seja ela industrial ou prestadora de qualquer tipo de serviço, precisa ser administrada adequadamente para alcançar os seus objetivos com a maior eficiência e economia de ação e de recursos. Devido ás suas limitações físicas, biológicas e psíquicas, o homem tem necessidade de cooperar com outros homens para, em conjunto, alcançar objetivos.
Tópico I – Caso Introdutório, a promoção de Marcelo
- as promoções nas organizações exigem mais conhecimento sobre gestão de pessoas do que conhecimento técnico
- entendendo o papel da administração: fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz
Toda organização – seja ela industrial ou prestadora de serviços – precisa ser administrada para alcançar seus objetivos com maior eficiência, economia de ação e de recursos e ser competitiva. Devido as limitações físicas, biológicas, psíquicas, as pessoas tem necessidade de cooperar com outras pessoas para, em conjunto, alcançarem objetivos que isoladamente jamais poderiam alcançar. (pagina 10)
Tópico II – Conteúdo e objeto de estudo da administração
- a origem da palavra administração: “ad – direção” e “minister – subordinação ou obediência”
- as variáveis da administração: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade
- Exercício As dificuldades de Roberto – ele não consegue progredir, pois não consegue lidar com pessoas
“A tarefa da administração passou a ser a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transforma-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação e garantir competitividade em um mundo dos negócios altamente concorrencial e complexo” (pagina 11)
Tópico III – O Estado Atual da Teoria Geral da Administração
- administração atual é complexa e sistêmica: o que é isso??
- Exercício a focalização na Alpha & Beta: trabalhar envolvendo pessoas? Como?
Tópico IV – A administração na Sociedade Moderna
- a administração é uma habilidade necessária a todas as pessoas da organização
- o administrador precisa renovar seus conhecimentos continuamente
- o administrador lida também com valores, comportamentos, atitudes e sonhos das pessoas
Não que o administrador seja um herói que pretendemos consagrar, mas ele é um agente – não só da educação, mas também de mudança e de transformação das empresas, levando-as a novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas estratégias, novas tecnologias e novos patamares, ele é um agente educador e orientador no sentido de que, com sua direção e orientação, modifica comportamentos e atitudes das pessoas, ele é um agente cultural e na medida em que, com seu estilo de Administração, modifica a cultura organizacional existente nas empresas.
O trabalho do administrador em uma organização qualquer , seja ele um supervisor de primeira linha ou o dirigente máximo da organização, é essencialmente o mesmo. Não há, neste sentido, uma distinção básica entre diretores, geralmente, chefes ou supervisores, como administradores. Além do mais, os princípios gerais relacionados com a tarefa de administrar se aplicam a qualquer tipo ou tamanho de organização, seja ela uma grande indústria, uma cadeia de supermecados, uma escola, um clube, um hospital ou uma empresa de consultoria.
Toda organização, seja ela industrial ou prestadora de qualquer tipo de serviço, precisa ser administrada adequadamente para alcançar os seus objetivos com a maior eficiência e economia de ação e de recursos. Devido ás suas limitações físicas, biológicas e psíquicas, o homem tem necessidade de cooperar com outros homens para, em conjunto, alcançar objetivos.
Tópico I – Caso Introdutório, a promoção de Marcelo
- as promoções nas organizações exigem mais conhecimento sobre gestão de pessoas do que conhecimento técnico
- entendendo o papel da administração: fazer as coisas por meio das pessoas de maneira eficiente e eficaz
Toda organização – seja ela industrial ou prestadora de serviços – precisa ser administrada para alcançar seus objetivos com maior eficiência, economia de ação e de recursos e ser competitiva. Devido as limitações físicas, biológicas, psíquicas, as pessoas tem necessidade de cooperar com outras pessoas para, em conjunto, alcançarem objetivos que isoladamente jamais poderiam alcançar. (pagina 10)
Tópico II – Conteúdo e objeto de estudo da administração
- a origem da palavra administração: “ad – direção” e “minister – subordinação ou obediência”
- as variáveis da administração: tarefas, estrutura, pessoas, ambiente, tecnologia e competitividade
- Exercício As dificuldades de Roberto – ele não consegue progredir, pois não consegue lidar com pessoas
“A tarefa da administração passou a ser a de interpretar os objetivos propostos pela organização e transforma-los em ação organizacional por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os esforços realizados em todas as áreas e em todos os níveis da organização, a fim de alcançar tais objetivos de maneira mais adequada à situação e garantir competitividade em um mundo dos negócios altamente concorrencial e complexo” (pagina 11)
Tópico III – O Estado Atual da Teoria Geral da Administração
- administração atual é complexa e sistêmica: o que é isso??
- Exercício a focalização na Alpha & Beta: trabalhar envolvendo pessoas? Como?
Tópico IV – A administração na Sociedade Moderna
- a administração é uma habilidade necessária a todas as pessoas da organização
- o administrador precisa renovar seus conhecimentos continuamente
- o administrador lida também com valores, comportamentos, atitudes e sonhos das pessoas
Não que o administrador seja um herói que pretendemos consagrar, mas ele é um agente – não só da educação, mas também de mudança e de transformação das empresas, levando-as a novos rumos, novos processos, novos objetivos, novas estratégias, novas tecnologias e novos patamares, ele é um agente educador e orientador no sentido de que, com sua direção e orientação, modifica comportamentos e atitudes das pessoas, ele é um agente cultural e na medida em que, com seu estilo de Administração, modifica a cultura organizacional existente nas empresas.
As Organizações e seus ambientes
AS ORGANIZAÇÕES E SEU AMBIENTE
O AMBIENTE INTERNO DAS ORGANIZAÇÕES As organizações como sistemas sociais organizados apresentam as seguintes dimensões burocráticas:
Normas e regulamentos: são regras gerais escritas determinando os procedimentos formais e definindo como a organização deve funcionar. Divisão do trabalho: na organização burocrática, todo trabalho deve ser fracionado e segmentado, ou seja, cada um é responsável por uma determinada atividade, não tendo uma visão global do processo. Hierarquia de autoridade: Tudo é regido pela obediência à autoridade superior, de onde o comando e a responsabilidade estão claramente estruturados e dimensionados. ☺ Relações impessoais
Especialização da administração: quem administra a organização é um profissional qualificado para o cargo. Formalismo das comunicações: toda a comunicação deve ser documentada. ☺ Rotinas e procedimentos: a burocracia estabelece que as regras e as normas técnicas sejam fixadas para cada cargo.
Previsibilidade de funcionamento: o comportamento do funcionário está condicionado às normas e regulamentos postos pela organização. Competência técnica: a seleção para admissão é baseada no mérito técnico. As organizações como sistemas complexos representam um sistema social organizado, com divisão de trabalho distribuída junto às pessoas para facilitar o alcance de seus objetivos.
A totalidade é a característica sistêmica em que as organizações se encontram relacionadas, e qualquer alteração em uma delas influenciará as funções das outras. A reciprocidade é fácil perceber como as funções desenvolvidas por cada subsistema podem ajudar os outros subsistemas a alcançar seus objetivos. Os objetivos representam os alvos que se pretende alcançar com determinado sistema. As metáforas ajudam o pesquisador a entender como os fundamentos referentes às escolas do pensamento administrativo estão baseadas em insights associados com diferentes metáforas para a compreensão e o estudo do comportamento das organizações.
O AMBIENTE INTERNO DAS ORGANIZAÇÕES As organizações como sistemas sociais organizados apresentam as seguintes dimensões burocráticas:
Normas e regulamentos: são regras gerais escritas determinando os procedimentos formais e definindo como a organização deve funcionar. Divisão do trabalho: na organização burocrática, todo trabalho deve ser fracionado e segmentado, ou seja, cada um é responsável por uma determinada atividade, não tendo uma visão global do processo. Hierarquia de autoridade: Tudo é regido pela obediência à autoridade superior, de onde o comando e a responsabilidade estão claramente estruturados e dimensionados. ☺ Relações impessoais
Especialização da administração: quem administra a organização é um profissional qualificado para o cargo. Formalismo das comunicações: toda a comunicação deve ser documentada. ☺ Rotinas e procedimentos: a burocracia estabelece que as regras e as normas técnicas sejam fixadas para cada cargo.
Previsibilidade de funcionamento: o comportamento do funcionário está condicionado às normas e regulamentos postos pela organização. Competência técnica: a seleção para admissão é baseada no mérito técnico. As organizações como sistemas complexos representam um sistema social organizado, com divisão de trabalho distribuída junto às pessoas para facilitar o alcance de seus objetivos.
A totalidade é a característica sistêmica em que as organizações se encontram relacionadas, e qualquer alteração em uma delas influenciará as funções das outras. A reciprocidade é fácil perceber como as funções desenvolvidas por cada subsistema podem ajudar os outros subsistemas a alcançar seus objetivos. Os objetivos representam os alvos que se pretende alcançar com determinado sistema. As metáforas ajudam o pesquisador a entender como os fundamentos referentes às escolas do pensamento administrativo estão baseadas em insights associados com diferentes metáforas para a compreensão e o estudo do comportamento das organizações.
Primórdios da Administração
A Administração, tal como a encontramos hoje, é o resultado histórico e integrado da contribuição cumulativa de numerosos precursores, alguns filósofos, outros físicos, economistas, estadistas, e outros empresários que, no decorrer dos tempos foram, cada qual no seu campo de atividades, desenvolvendo e divulgando as suas obras e teorias. A influência da igraja católica, da organização militar e da revolução industrial.
Assim sendo, não é de estranhar que a moderna Administração utiliza largamente certos conceitos e princípios descobertos e utilizados nas Ciências Matemáticas, nas Ciêncais Humanas, nas Ciências Físicas, como também no Direito, Engenharia e etc.
Assim sendo, não é de estranhar que a moderna Administração utiliza largamente certos conceitos e princípios descobertos e utilizados nas Ciências Matemáticas, nas Ciêncais Humanas, nas Ciências Físicas, como também no Direito, Engenharia e etc.
OS PRIMÓRDIOS DA ADMINISTRAÇÃO
Administrar hoje é o resultado da contribuição de economistas, matemáticos, filósofos através das obras e teorias.
No século passado tinha se poucas organizações eram as pequenas oficinas, escolas e os profissionais autônomos (médicos, advogados, agricultores).
Já nos dias de hoje, as sociedades são pluralistas de organizações como indústrias, hospitais, etc, que administrados por grupos diretivos para ficarem mais eficazes.
Essa contribuição ocorreu a 4.000 a.C, na era Egípcia, depois na Babilônia, depois os hebreus, e começam os filósofos.
Apesar de sempre ter existido o ‘trabalho’ na história da humanidade, a administração é algo que teve seu início há pouco tempo.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS DA ADMINISTRAÇÃO
Influência dos Filósofos
Sócrates - administrar é uma habilidade pessoal separada do conhecimento técnico e da experiência.
Platão - preocupou-se com os negócios públicos e com a forma democrática de governo.
Aristóteles - em seu livro "Política" distinguia três formas de administração pública:
- Monarquia - governo de um só;
- Aristocracia - governo de uma elite; e
- Democracia - governo do povo.
René Descartes - em seu livro "O discurso do Método" descreveu o método cartesiano cujos princípios são:
- Princípio da Dúvida Sistemática ou Evidência - não aceitar como verdadeira coisa alguma, enquanto não souber com evidência aquilo que realmente é verdade;
- Princípio da Síntese de Composição - conduzir ordenadamente nossos pensamentos, iniciando pelos assuntos mais fáceis para caminharmos gradualmente aos mais difíceis;
- Princípio da Analise e da Decomposição - dividir cada problema em tantas partes quanto possível e resolvê-los cada um separadamente; e
- Princípio da Enumeração ou Verificação - fazer recontagem, verificações, revisões gerais para ter certeza de que não foi omitido ou deixado de lado.
Influência da Organização da Igreja Católica
Através dos séculos, as normas administrativas e princípios de organização pública foram-se transferindo das instituições dos Estados (como era o caso de Atenas, Roma etc) para as instituições da nascente Igreja Católica e para as organizações militares. Essa transferência fez-se de modo lento, mas efetivo, talvez porque a unidade de propósitos e de objetivos – princípios fundamentais na organização eclesiástica e na organização militar – nem sempre era encontrada na ação política que se desenvolvia nos Estados, geralmente movida por objetivos contraditórios de cada partido, dirigente ou classe social.
Ao longo dos séculos, a Igreja Católica foi estruturando sua organização, sua hierarquia de autoridade, seu estado-maior (assessoria) e sua coordenação função. Hoje, a igreja tem uma organização hierárquica tão simples e eficiente que a sua enorme organização mundial pode operar satisfatoriamente sob o comando de uma só cabeça executiva, o Papa, cuja autoridade coordenadora lhe foi delegada de forma mediata por uma autoridade divina superior.
Influência da Organização Militar
A Organização Militar tem influenciado enormemente o desenvolvimento das teorias da Administração ao longo do tempo. A organização linear, por exemplo, tem suas origens na organização militar dos exércitos da Antiguidade e da época medieval. Contribuiu com o princípio da Unidade de Comando, onde cada subordinado só se reporta a um superior, com o princípio da direção onde à organização espera dele o que fazer, com conceito de hierarquia e também com o de linha.(organização linear).
Exemplo: Na época de Napoleão, ele chefiava o exército e tinha responsabilidade de supervisionar a totalidade, com a expansão territorial das batalhas, a direção ou o comando das batalhas exigiu um novo plano de organização, passou a planejar a centralização do controle e descentralização da execução.
Influência da Revolução Industrial
Com a invenção da máquina a vapor em 1.776, por JAMES WATT, provocou mudanças políticas, sociais, e econômicas. O trabalho artesanal é substituído pelas máquinas, dando produção e melhor qualidade e diminuindo o custo. A força muscular e substituída pela força da máquina a vapor.
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